tag:blogger.com,1999:blog-383053562024-03-05T01:37:20.234-03:00sutil recreioBetween Darkness and WonderClara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.comBlogger312125tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-81815373675781498492022-06-09T09:41:00.005-03:002022-06-09T09:41:51.507-03:00Trecho de livro sobre Gloria Anzaldúa<p> <span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"Aspectos que se dan cita en el trabajo de la pensadora chicana Gloria Anzaldúa. La forma en que se articulan estos aspectos, entendidos como ejes de desigualdad, definen un marco de comprensión sobre qué significa vivir en la frontera, de qué forma el habitante de esa zona produce un conocimiento sobre quién es y cómo somos cuando nos situamos ora en un lado ora en el otro de nuestras fronteras, sean estas geopolíticas o bien se trate de construcciones ideológicas, algunas de las cuales refieren también al ámbito de lo imaginario."</span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"Señalar otro modo de situarnos ante la frontera, ese límite propio y ajeno, que se articula como una forma de morar." </span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;"> "Gloria Anzaldúa: Poscolonialidad y feminismo (...)" Martha Palacio, Laura Llevadot Pascual</span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-83959519987848964402022-03-31T17:17:00.004-03:002022-03-31T17:17:19.481-03:00<p> <span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"(...) preocupação cansa mais que trabalho pesado." (Em"Era Você (....)" by Márcia Lima)</span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-76676611740376916842022-03-31T17:16:00.004-03:002022-03-31T17:16:32.801-03:00Solvitur Ambulando “tudo se cura caminhando.”<p> <span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"“Solvitur Ambulando: </span><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">“O que era isso, </span><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">“tudo se cura caminhando.”</span></p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">que a desordem da Provérbio Romano vida podia sempre mais do que a gente?”</span><br aria-hidden="true" style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;" /><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">Guimarães Rosa" (from "MACHAMBA" by Gisele Mirabai)</span><br aria-hidden="true" style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;" />Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-84415601403693848262022-03-31T17:15:00.001-03:002022-03-31T17:15:09.039-03:00<p> <span style="font-family: helvetica;">Um p<span style="background-color: white; color: #202020;">rovérbio da Costa de Marfim diz: “A gente enxerga melhor certas coisas com olhos que choraram.” citado por Sandra Guimarães Papa Capim</span></span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-54872571601394328772022-01-26T16:48:00.000-03:002022-01-26T16:48:02.937-03:00<p> "<span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">Mas houve vezes em que ela não me escolheu, e nós duas sabemos disso. Houve vezes em que ela estava competindo por uma posição no instituto ou uma promoção, escrevendo livros e viajando para palestras em outras instituições. Em que ela passava o dia no campus, e a noite trancada no escritório ou pulando de um avião para outro. Esquecendo em que fuso horário estava e me acordando no meio da noite para me ligar. Houve vezes em que me perguntei se já não tinha perdido minha mãe e se é assim que tem que ser: seus pais te ensinam a andar e a falar e a esquentar o próprio miojo, e então voltam para as suas vidas, enquanto você tem que se virar para dar um jeito na sua própria vida. Achei que não devia precisar mais dela, e comecei a cuidar de mim mesma." ( "The Dare: O jogo de Taylor e Conor (...)" by Elle Kennedy, Juliana Romeiro)</span></p><br aria-hidden="true" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;" />Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-44753347353052430582022-01-24T18:13:00.001-03:002022-01-24T18:17:33.276-03:00<p><span style="font-family: helvetica;"> <span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e; font-size: 14.6667px;">"Primeiro: seja confiante. Segundo: seja espontânea. Terceiro: a única opinião que importa é a sua." ("O erro (....)" by Elle Kennedy, Juliana Romeiro)</span></span></p><p><span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: helvetica; font-size: 14.6667px;"><span style="font-size: 14.6667px;">"Eu mal consigo me organizar, imagine lidar com o drama de outra pessoa." ("Tiro Certeiro (...)" by Sarina Bowen, Mariel Westphal)</span></span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-27525807670134582662021-07-14T18:27:00.002-03:002021-07-14T18:27:22.908-03:00 Ao escrevermos, como evitar que escrevemos sobre aquilo que não sabemos, ou que sabemos mal? Gilles Deleuze<p> <span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">“(...). Ao escrevermos, como evitar que escrevemos sobre aquilo que não sabemos, ou que sabemos mal? É necessariamente nesse ponto que imaginamos ter algo a dizer. Só escrevemos na extremidade de nosso próprio saber, nessa ponta extrema que separa nosso saber e nossa ignorância e que transforma um no outro. É só deste modo que somos determinados a escrever. Suprir a ignorância é transferir a escrita para depois ou, antes, torná-la impossível. Talvez tenhamos aí, entre a escrita e a ignorância, uma relação ainda mais ameaçadora que a relação entre a escrita e a morte, entre a escrita e o silêncio. Falamos, pois de ciência, mas de uma maneira que infelizmente, sentimos não ser científica.” Gilles Deleuze em “Diferença e repetição”.</span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-38931077431235919382021-07-07T19:09:00.002-03:002021-07-07T19:09:25.022-03:00... para cuidar das nossas feridas, ao mesmo tempo aprendendo a não ferir os outros de Rebecca Solnit<p> <span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"Outras épocas e outras culturas costumavam fazer perguntas diferentes das que fazemos agora: o que de mais significativo você pode fazer com sua vida? Qual é sua contribuição para o mundo ou para sua comunidade? Você vive de acordo com os seus princípios? Qual será seu legado? O que significa sua vida? Talvez a nossa obsessão pela felicidade seja uma maneira de não responder a essas outras perguntas, uma maneira de ignorar a amplitude que as nossas vidas podem ter, o resultado que o nosso trabalho pode trazer, a abrangência que o nosso amor pode alcançar. Há um paradoxo no cerne da questão da felicidade. </span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">“Algum de vocês já foi ferido pela humanidade?”. </span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"Riram comigo; naquele momento, percebemos que todos tínhamos as nossas esquisitices, estávamos todos no mesmo barco, e que é para isso mesmo — <b>para cuidar das nossas feridas, ao mesmo tempo aprendendo a não ferir os outros — que estamos aqui.</b> </span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"E também pelo amor, que vem sob inúmeras formas e pode ser dirigido a inúmeras coisas. Há muitas perguntas na vida que vale a pena fazer, mas talvez, se formos sábios, nós possamos entender que nem toda pergunta precisa de resposta."</span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"A mãe de todas as perguntas: Reflexões sobre os novos feminismos" de Rebecca Solnit, Denise Bottmann tradutora</span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-39561423443165302552021-06-11T11:59:00.000-03:002021-06-11T11:59:43.507-03:00Depressão em "Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação" de Richard Sennett<p><span style="font-family: arial;">"Acima de tudo, sua visão do luto foi determinante na crença de Freud no trabalho. O trabalho manda um chamado de convocação de volta ao mundo, fora da história emocional daquele que trabalha. Quando se atende a esse chamado, o moral é recuperado, na forma de energia pessoal; levanta-se um peso fisiológico e psíquico ao mesmo tempo. Em vez de prometer “bem-estar”, o trabalho promete um novo engajamento. Mas não se trata de um novo engajamento social: os atos cooperativos em si mesmos não têm grande importância no pensamento de Freud. </span></p><p><span style="font-family: arial;">"Poderíamos encarar o luto como uma espécie de conserto. Os tipos de conserto explorados no capítulo 7 podem esclarecer melhor essa ideia. Freud não encarava os traumas de uma vida da mesma maneira que um restaurador de porcelana encararia um vaso quebrado."</span></p><p><span style="font-family: arial;">Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 324). Record. Edição do Kindle. </span></p><p><span style="font-family: arial;"> "<span style="background-color: white; color: #201f1e;">O depressivo que quer reatar com a vida cotidiana sabe que não poderá simplesmente fazer recuar o relógio. Esta noção se aplica a qualquer refugiado que tenha sobrevivido bem no exílio — em luto pelo passado, com certeza, mas fugindo ao controle férreo da nostalgia, para usar a expressão de Hannah Arendt, e assim construindo uma nova vida em outro lugar.12 Teologicamente, Adão e Eva sabiam que não poderiam voltar ao Jardim do Éden. <b>O luto, assim, é uma reconfiguração que vem de dentro</b>." (from "Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação" by Richard Sennett)</span></span></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-67893475509992470832021-06-09T11:41:00.004-03:002021-06-09T11:41:33.043-03:00Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação novo trecho (Anomia, comprometimento)<p> "A anomia é um sentimento de desenraizamento, de estar à deriva. Explicando a anomia nesses termos, Durkheim procurava investigar mais fundo as consequências da exclusão; é possível que as pessoas internalizem a exclusão de tal maneira que passam a sentir que de fato não merecem muito crédito, que ela de certa forma é justificada. A repercussão íntima torna-se evidente nos indivíduos em ascensão que se sentem uma farsa nas novas circunstâncias; na literatura americana, o Jay Gatsby do romance de Fitzgerald sofre desse tipo de anomia. Mas Durkheim considerava que esse tipo de desenraizamento internalizado era muito mais disseminado. Você foi julgado pela cultura das instituições, e realmente não se adapta. O suicídio, estado de tão extremo desespero, abriu diante de Durkheim uma janela para as consequências mais comuns do distanciamento intimamente absorvido pelo indivíduo na forma da insegurança."</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 326). Record. Edição do Kindle. </p><p>O comprometimento pode ser testado de maneira direta: até que ponto você se dispõe a se sacrificar por ele? Na escala da troca social apresentada no capítulo 2, o altruísmo representa o tipo mais forte de comprometimento; Joana D’Arc subindo à fogueira por suas convicções, o soldado comum morrendo em batalha para proteger os companheiros. No outro extremo da escala, entre os predadores máximos, sejam jacarés ou banqueiros, o autossacrifício não aparece, e assim não surge oportunidade para o teste. Nas zonas humanas intermediárias, os sacrifícios acarretados pelo comprometimento são mais baralhados. A troca ganhar-ganhar em um acerto de negócios requer que todas as partes abram mão de determinados interesses a bem de um acordo benéfico para todos; uma coalizão política exige calibragem semelhante. A troca diferenciada, o encontro esclarecedor, não envolve autossacrifício, mas tampouco implica levar a melhor sobre outra pessoa, exigindo que abra mão de algo.</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 328). Record. Edição do Kindle. </p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-7076630764013310232021-06-09T10:06:00.001-03:002021-06-09T10:17:18.985-03:00Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação de Richard Sennett (trechos)<p> "O mais importante na cooperação intensa é o fato de exigir habilidade. Aristóteles definia a habilidade como <b>techné</b>, a técnica de fazer com que algo aconteça, fazendo-o bem; o filósofo islâmico Ibn Khaldūn considerava a habilidade terreno específico dos artífices. É possível que você, como eu, não goste da expressão “<b>habilidades sociais</b>”, que parece indicar pessoas boas de conversa em um coquetel ou capazes de lhe vender coisas de que você não precisa. Mas existem habilidades sociais mais sérias. Elas podem percorrer toda a gama de ações implicadas em ouvir com atenção, agir com tato, encontrar pontos de convergência e de gestão da discordância ou evitar a frustração em uma discussão difícil. Todas essas atividades têm um nome técnico: chamam-se “<b>habilidades dialógicas</b>”."</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (pp. 15-16). Record. Edição do Kindle. </p><p><br /></p><p>“As pessoas que não observam não podem conversar.”18 Esta pílula de sabedoria de um advogado inglês remete à essência da “dialógica”. Esta expressão técnica designa a atenção e a receptividade aos outros. A tirada do advogado chama a atenção em especial para o papel do ouvinte em uma discussão. Geralmente, quando falamos das capacidades de comunicação, nós nos concentramos na melhor maneira de expor algo com clareza, apresentando o que pensamos e sentimos. De fato são necessárias habilidades para fazê-lo, mas elas são de caráter declarativo. Ouvir bem exige outro conjunto de habilidades, a capacidade de atentar de perto para o que os outros dizem e interpretar antes de responder, conferindo sentido aos gestos e silêncios, tanto quanto às declarações. Embora talvez precisemos nos conter para observar bem, a conversa que daí resultará será enriquecida, mais cooperativa, mais dialógica."</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 25). Record. Edição do Kindle. </p><p><br /></p><p>"O bom ouvinte precisa estar atento às intenções, às sugestões, para que a conversa siga em frente. A escuta atenta gera conversas de dois tipos, a dialética e a dialógica. Na dialética, como aprendemos na escola, o jogo verbal de opostos deve levar gradualmente a uma síntese; a dialética começa na observação de Aristóteles, na Política, de que, “embora possamos usar as mesmas palavras, não podemos dizer que estamos falando das mesmas coisas”; o objetivo é acabar chegando a um entendimento comum.22 A proficiência na prática da dialética está na detecção do que poderia contribuir para esse terreno comum."</p><p>"A respeito dessa capacidade, Theodore Zeldin escreve, em um pequeno e sábio livro sobre a conversa, que o bom ouvinte detecta o terreno comum mais facilmente no que a outra pessoa presume do que no que ela diz.23 O ouvinte elabora esse pressuposto, expressando-o em palavras. Capturamos a intenção, o contexto, tratamos de explicitá-lo e falamos a respeito. Outro tipo de habilidade se manifesta nos diálogos platônicos, nos quais Sócrates se revela um excelente ouvinte ao repetir “em outras palavras” o que os debatedores declaram — mas a repetição não é exatamente o que eles haviam dito ou, na verdade, pretendido dizer. O eco na verdade é um deslocamento. Por isso é que nos diálogos de Platão a dialética não se assemelha a uma discussão, a um duelo verbal. A antítese de uma tese não é “seu cretino, você está errado!”. <b>O que acontece é que os mal-entendidos e confrontos de interesses entram em jogo, a dúvida é posta na mesa; todos precisam então esforçar-se mais por ouvir o outro</b>."</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 31). Record. Edição do Kindle. </p><p>“Dialógica” é uma palavra cunhada pelo crítico literário russo Mikhail Bakhtin para se referir a uma discussão que não resulta na identificação de um terreno comum. Embora não se chegue a um acordo, nesse processo de troca as pessoas podem se conscientizar mais de seus próprios pontos de vista e ampliar a compreensão recíproca."</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 32). Record. Edição do Kindle. </p><p>"Naturalmente, a diferença entre conversa dialética e dialógica não é uma questão de ou/ou. Como acontece na versão Zeldin da conversa dialética, o movimento avante na conversa dialógica vem da atenção voltada para aquilo que a outra pessoa está dando a entender, sem chegar a dizer; como no astuto “em outras palavras” de Sócrates, em uma conversa dialógica os mal-entendidos podem eventualmente contribuir para o entendimento mútuo. O cerne da capacidade de escuta, contudo, está na escolha de detalhes concretos, específicos, para levar a conversa adiante. Os maus ouvintes recuam para as generalizações em suas reações; não estão atentos àquelas pequenas frases, gestos faciais ou silêncios que abrem uma discussão. Na conversa verbal, como nos ensaios musicais, as trocas se constroem em toda a linha."</p><p>Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 32). Record. Edição do Kindle. </p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-91625985431944109242021-05-31T19:09:00.017-03:002021-06-07T13:46:04.582-03:00"Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais" Marshall B. Rosenbeg (trechos)<p><span style="font-family: arial;"> <span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e;">"Para me fazer compreender isso, meu avô me fez desenhar uma árvore genealógica da violência, usando os mesmos princípios usados nas árvores genealógicas das famílias. Seu argumento era que eu entenderia melhor a não-violência se compreendesse e reconhecesse a violência que existe no mundo. Toda noite, ele me ajudava a analisar os acontecimentos do dia – tudo que eu experimentara, lera, vira ou fizera aos outros – e a colocá-los na árvore, sob as rubricas “física” (a violência em que se tivesse empregado força física) ou “passiva” (a violência em que o sofrimento tivesse sido mais de natureza emocional). Em poucos meses, cobri uma parede de meu quarto com atos de <b>violência “passiva”</b>, a qual meu avô descrevia como mais insidiosa que a <b>violência “física”.</b> Ele explicava que, no fim das contas, a violência passiva gerava raiva na vítima, que, como indivíduo ou membro de uma coletividade, respondia violentamente. Em outras palavras, é a violência passiva que alimenta a fornalha da violência física. Em razão de não compreendermos ou analisarmos esse conceito, todos os esforços pela paz não frutificam, ou alcançam apenas uma paz temporária. Como podemos apagar um incêndio se antes não cortamos o suprimento de combustível que alimenta as chamas?" Arun Gandhi</span></span></p><p><span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;"><span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e;">"A não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros, em vez de o sermos pelas atitudes egocêntricas, egoístas, gananciosas, odientas, preconceituosas, suspeitosas e agressivas que costumam dominar nosso pensamento." </span><span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e;">Arun Gandhi</span></span></p><p><span face=""Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif" style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;"><span face="Segoe UI, Segoe UI Web (West European), Segoe UI, -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, Helvetica Neue, sans-serif" style="color: #201f1e;"><span>O que eu quero em minha vida é compaixão, um fluxo entre mim mesmo e os outros com base numa entrega mútua, do fundo do coração. MARSHALL B. ROSENBERG´. </span></span><span style="color: #201f1e;">Rosenberg, Marshall B.. Comunicação não-violenta (Locais do Kindle 173-175). Editora Ágora. Edição do Kindle. </span></span></p><p><span style="font-family: arial;"><span style="color: #201f1e;"><span>Enquanto estudava os fatores que afetam nossa capacidade de nos mantermos <b>compassivos</b>, fiquei impressionado com o papel crucial da linguagem e do uso das palavras. Desde então, identifiquei uma abordagem específica da comunicação — falar e ouvir — que nos leva a nos entregarmos de coração, ligando-nos a nós mesmos e aos outros de maneira tal que permite que nossa compaixão natural floresça. Denomino essa abordagem Comunicação Não-Violenta, usando o termo “não-violência” na mesma acepção que lhe atribuía Gandhi — referindo-se a nosso estado compassivo natural quando a violência houver se afastado do coração. Embora possamos não considerar “violenta” a maneira de falarmos, nossas palavras não raro induzem à mágoa e à dor, seja para os outros, seja para nós mesmos. </span></span><span style="color: #201f1e;">Rosenberg, Marshall B.. Comunicação não-violenta (Locais do Kindle 198-203). Editora Ágora. Edição do Kindle. </span></span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"</span><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"UMA MANEIRA DE CONCENTRAR A ATENÇÃO </span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;">"<b>A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas</b>. Ela não tem nada de novo: tudo que foi integrado à CNV já era conhecido havia séculos. O objetivo é nos lembrar do que já sabemos — de como nós, humanos, deveríamos nos relacionar uns com os outros — e nos ajudar a viver de modo que se manifeste concretamente esse conhecimento. <b>A CNV nos ajuda a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros</b>. Nossas palavras, em vez de serem reações repetitivas e automáticas, tornam-se respostas conscientes, firmemente baseadas na consciência do que estamos percebendo, sentindo e desejando. Somos levados a nos expressar com honestidade e clareza, ao mesmo tempo que damos aos outros uma atenção respeitosa e empática. Em toda troca, acabamos escutando nossas necessidades mais profundas e as dos outros. A CNV nos ensina a observarmos cuidadosamente (e sermos capazes de identificar) os comportamentos e as condições que estão nos afetando. Aprendemos a identificar e a articular claramente o que de fato desejamos em determinada situação. A forma é simples, mas profundamente transformadora."</span><span style="background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;"> </span></p><p><span style="background-color: white; color: #201f1e;"><span style="font-family: arial;">"Os quatro componentes da CNV: <b>1. observação; 2. sentimento; 3. necessidades; 4. pedido.</b> Primeiramente, observamos o que está de fato acontecendo numa situação: o que estamos vendo os outros dizerem ou fazerem que é enriquecedor ou não para nossa vida? O truque é ser capaz de articular essa observação sem fazer nenhum julgamento ou avaliação — mas simplesmente dizer o que nos agrada ou não naquilo que as pessoas estão fazendo. Em seguida, identificamos como nos sentimos ao observar aquela ação: magoados, assustados, alegres, divertidos, irritados etc. Em terceiro lugar, reconhecemos quais de nossas necessidades estão ligadas aos sentimentos que identificamos aí. Temos consciência desses três componentes quando usamos a CNV para expressar clara e honestamente como estamos." (from "Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais" by Marshall B. Rosenberg)</span></span><br style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; color: #201f1e; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web (West European)", "Segoe UI", -apple-system, BlinkMacSystemFont, Roboto, "Helvetica Neue", sans-serif; font-size: 14.6667px;" /></p>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-4318787288233492642015-09-22T12:15:00.002-03:002015-09-22T12:15:36.055-03:00a que horas ela volta???<br />
<br />
Quem já entrou pelas portas dos fundos da casa dos patrões de seu avó subalterno depois chega a ter doutorado passa, observa, sente e atua recorrentemente em vários daqueles papéis. Não há identidade com apenas uma posição naquele jogo de poder. O filme é um espelho, dói para quem nasceu na década de 1960, mas as marcas já são cicatrizes. O filme, certamente, não é revolucionário quanto à estética filmica, talvez não cause nenhuma grande comoção em nenhum campo seja do cinema, seja das relações entre patrão e empregado doméstico, talvez faça um percurso curto de mal estar, identificação de papéis e seja logo esquecido. O fato é que quando já se nasce sabendo, o dificil é desaprender. Jéssica -- numa dessas análises foi chamada de sem educação -- "Ela não é desenvolta, é petulante" ** -- sua postura de "segura de si [vai á] falta de educação" para o crítico "é que ...parece fascinante, mesmo porque existe aí certa luta contra a truculência dos senhores da terra". -- .<br />
Há outro modo de ser, quando não se passou recorrentemente por aquels rituais cotidianos de servidão e domínio?<br />
Eu queria ser Jessica ontem, quendo comecei o curso de arquitetura, gostaria de ter ignorado completamente o lugar de onde eu vim em termos dos comportamentos rituais. Eu gostaria de ter tido mais "falta de educação". Eu tive crises, dúvidas o tempo inteiro do curso sobre o seu papel transformador, recebi conselhos dos melhores para seguir em frente, de Lelé, por exemplo.<br />
Mas a desconfiança não se desfez após trinta anos, muito mais do que 30 anos de profissão: "a divisão capitalista do trabalho, a sua separação entre o trabalho manual e o intelectual, entre o trabalho de execução e o de decisão, entre o de produção e o de gestão, é tanto uma técnica de dominação quanto uma técnica de produção" dizem marxistas (Buzzar, et alli). O curso de arquitetura te coloca em contato com belezas todas expropriadas e improfanáveis. Os aquitetos visitados: Niemeyer e Artigas, estão entre aqueles aqueles que ousaram sonhar com transformaçõe mediante a arquitetura, inclusive na ação política.<br />
Anos depois, seu papel de ideóloga se dissipou em cinismo, tergiversação. A arquitetura "despolitizou-se" -- tem estado subalterna ela própria, a serviço da especulação, do patrminialistmo, da gentrificação, da segregação espacial da coalizão Estado-Mercado. Hj penso seriamente em deixar de dar aulas, pois, a arquitetura esgotou suas possiblidades no meu ponto de vista, na minha área de atuação.<br />
<a href="http://inacioaraujo.blogfolha.uol.com.br/2015/09/13/de-volta-a-que-horas-ela-volta/" target="_blank">link inácio</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-24698799705038779022015-09-08T11:22:00.003-03:002015-09-08T11:22:51.980-03:00Muito para nada Janio de Freitas folha de são paulo<a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/232278-muito-para-nada.shtml" target="_blank">link ódio na política Folha janio de freitas</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-39635765100041158002015-08-22T15:29:00.001-03:002015-08-22T15:29:54.462-03:00Antropologia do Cinema: Cartier-Bresson, fotógrafo e anarquista<a href="http://antrocine.blogspot.com/2012/03/cartier-bresson-fotografo-e-anarquista.html?spref=bl">Antropologia do Cinema: Cartier-Bresson, fotógrafo e anarquista</a>: “ O anarquismo é, acima de tudo, uma ética e, como tal, mantêm-se intacta. O mundo mudou, mas não o conceito libertário, o desafio frent...Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-87721661885690862272015-08-17T11:57:00.003-03:002015-08-17T11:57:36.809-03:00Conselho do Espírito Bezerra de Menezes<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.0799999237061px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Mensagem que o Espírito Bezerra de Menezes me transmitiu há poucos minutos, pedindo que fosse compartilhada com os irmãos da internet.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.0799999237061px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
"Filhos amados. A palavra<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"> crise vem sendo pronunciada constantemente por meus irmãos na Terra. De fato, o momento é de crise inegável nos mais variados campos da atividade humana. Mas nada se encontra fora do controle do Pai que nos ama, e se Ele permite a existência de turbulências é para que possamos extrair as lições para o nosso amadurecimento.<br />Na crise econômica, aprendamos a viver com mais simplicidade.<br />Na crise da solidão, aprendamos a ser mais solidários.<br />Na crise ética, tenhamos posturas mais justas.<br />Na crise do preconceito, aprendamos a respeitar mais os irmãos que pensam diferente de nós.<br />Na crise espiritual, fiquemos mais pertos de Deus pela fé e oração.<br />Na crise do ressentimento, perdoemos um pouco mais.<br />Na crise da saúde, guardemos mais equilíbrio em nossa atitudes<br />Na crise do amor, deixemos o nosso coração falar mais alto do que o egoísmo.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #666666; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 16.0799999237061px;">
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Momento de crise é momento de um passo adiante. Retroceder, rebelar ou estacionar, nunca. A crise pede avanço. E se a crise chegou para cada um de nós, é hora de levantar, mudar e seguir em frente na construção de um novo tempo de amor e paz."</div>
</div>
Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-41934125008681607652015-08-11T11:01:00.000-03:002015-08-11T11:01:05.581-03:00O bebê, a água e a bacia<a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/laura-carvalho/2015/08/1665542-o-bebe-a-agua-e-a-bacia.shtml" target="_blank">O bebê, a água e a bacia laura carvalho fsp</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-14994120668122716612015-08-10T11:47:00.002-03:002015-08-10T11:47:36.761-03:00<a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2015/08/1666556-por-que-odiar-o-pt.shtml" target="_blank">Por que odiar o PT gregorio duvivier</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-30470178497948000812015-08-07T15:23:00.001-03:002015-08-07T15:23:57.451-03:00PUNIR OS POBRES: a nova gestão da miséria nos EUA [ A onda punitiva] - Editora Revan<a href="http://www.revan.com.br/produto/PUNIR-OS-POBRES-a-nova-gestao-da-miseria-nos-EUA-A-onda-punitiva-606#.VcT3j5hU_BQ.blogger">PUNIR OS POBRES: a nova gestão da miséria nos EUA [ A onda punitiva] - Editora Revan</a><br /><br />
<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.revan.com.br/resizer/view/160/210/true/true/none/500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.revan.com.br/resizer/view/160/210/true/true/none/500.jpg" height="400" width="272" /></a></div><br />Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-87880887690454939452015-08-07T14:12:00.001-03:002015-08-07T14:12:23.464-03:00deitado em berço esplêndidoEsse é um país onde se dorme contente e se acorda triste, onde se dorme preocupado e se acorda acuado!Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-64704951653853278832015-08-06T07:42:00.002-03:002015-08-06T07:42:50.670-03:00A crença que a felicidade é um direito ... por Eliane Brum<a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.htm" target="_blank">eliane brum</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-20820543916180005442015-07-28T11:50:00.004-03:002015-08-07T13:32:18.365-03:00INTEMPESTIVIDADE E TRÁGICO EM NIETZSCHE <a href="http://www.seer.unirio.br/index.php/opercevejoonline/article/view/1920/1546" target="_blank">INTEMPESTIVIDADE E TRÁGICO EM NIETZSCHE</a><br />
<br />
de <span style="background-color: white; color: #e36c0a; font-family: Verdana; font-size: 14.6666669845581px; line-height: 22px; text-align: justify; text-indent: 37.7952766418457px;">Tereza Cristina B. </span><span class="SpellE" style="background-color: white; color: #e36c0a; font-family: Verdana; font-size: 14.6666669845581px; line-height: 22px; text-align: justify; text-indent: 37.7952766418457px;">Calomeni</span>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-81730833697342714212015-07-28T09:51:00.003-03:002015-07-28T13:17:25.054-03:00Estou em BH. Todo dia ou quase todo dia acordo meio tarde mas durmo tarde. Quando acordo: quase todo dia, principalmente quando vem uma nuvenzinha de pessimismo, isso é quase todo dia, eu me pergunto: como foi que o mundo ficou assim tão ruim, tão feio e a bela adormecida aqui nem havia notado???!!!<br />
Todo dia ou quase todo dia acordo, depois de algo assim, e me pergunto: "o que é felicidade?<br />
Felicidade?!, a resposta é muito simples -- eu sei.<br />
Então passo o dia todo bem, mesmo quando dou de cara com a feiúra, a maldade, os impasses, os tropeços, os obstáculos, os erros, os mentirosos e os evacuadores da hora.<br />
Felicidade é simples: o céu está azul, embaixo da janela velhinhos cantam, as crianças não sabem o dia de amanhã, tem um galo nesse conjunto popular que tece a manhã sozinho, faz frio mas tenho edredon, Tyler Durden, disso eu preciso.<br />
Não fui eu que inventei o individualismo ou a solidão, mas chupa capitalismo, eu sei ficar sozinha.Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-47456068966200629272015-06-20T14:52:00.000-03:002015-06-20T14:52:22.471-03:00<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Dou aula, leio muitas monografias muitas e muitas vezes, cobro monografias e sumários que não foram entregues, ajudo a acompanhar datas e entregas, participo de bancas de trabalhos que tem de 150 a 300 páginas (mais de 10 por ano no mestrado, mais algumas na graduação, e as vezes até doutorado), faço pesquisa (quando dá), faço extensão, presto consultorias gratuitamente, dou abraço em aluno, orientando que chora, enxugo lágrimas, comemoro com quem quer comemorar. Ouço, ouço e ouço ideias mirabolantes, viáveis, inviáveis, factíveis ou não, dúvidas, sonhos, apreensões, medos, confissões. Fico preocupada com quem nunca entrega nada. Tento escrever, organizo o que quero escrever. Leio, leio, leio, faço projetos de extensão e de pesquisa (maioria não consegue verbas pra bolsa, etc), faço relatórios ou não faço. Vou aos eventos acadêmicos e políticos da universidade e da cidade, acompanho, vou e dou palestras em eventos dos movimentos urbanos.Mesmo afastada pra pós doc (há projetos que planejei e me comprometi a realizar neste prazo). neste ano já foram 4 bancas, serão mais duas em junho de mestrado, duas na graduação (nunca menos de 100 páginas). Ah! Minha coluna já era, meu rim e meu fígado não prestam mais pra doar de verdade! Troco de óculos a cada dois anos (quando aumenta um grau). </span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7boI_SHazQZ3o1_g-nledi-D0cadnLQ68yGyLJs7sMjrRnUTXTtGm97uF4F3zehWiIwcnzhJDuh4xvkHRwrMYhSXxgk27VrsQtZ4Q270bw9gXbyTuOGZLIJPlzUcQVYQmb_ebjw/s1600/10409131_771935112920970_2503938473215487899_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7boI_SHazQZ3o1_g-nledi-D0cadnLQ68yGyLJs7sMjrRnUTXTtGm97uF4F3zehWiIwcnzhJDuh4xvkHRwrMYhSXxgk27VrsQtZ4Q270bw9gXbyTuOGZLIJPlzUcQVYQmb_ebjw/s400/10409131_771935112920970_2503938473215487899_n.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-38305356.post-6330623352272812702015-06-12T09:14:00.003-03:002015-06-12T09:14:48.216-03:00Livro de escravo que viveu no Brasil é traduzido por historiador<strong style="background-color: white; color: #535353; font-family: Georgia, Verdana, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 16.7999992370605px; line-height: 20.1599979400635px;">Mahommah Gardo Baquaqua foi o único escravo a trabalhar no Brasil a escrever uma autobiografia e virou símbolo da luta abolicionista no mundo</strong><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.466667175293px;">"Sua obra conta com detalhes como era o tratamento dos escravos desde a entrada nos navios negreiros até como os escravos os tratavam em terras brasileiras. "Meus companheiros não eram tão constantes quanto eu, sendo muito dados à bebida e, por isso, eram menos rentáveis para o senhor. Aproveitei disso para procurar elevar-me em sua opinião, sendo muito prestativo e obediente, mas tudo em vão; fizesse o que fizesse, descobri que servia a um tirano e nada parecia satisfazê-lo. Então comecei a beber como os outros e, assim, éramos todos da mesma laia, mau senhor, maus escravos", conta .conta em uma passagem."</span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21.466667175293px;">ver <a href="http://www.brasildefato.com.br/node/30665" target="_blank">link</a> em </span><span style="color: black; font-family: Georgia, Verdana, sans-serif, Arial, Helvetica; text-decoration: none;"><a href="http://www.brasildefato.com.br/" style="font-family: Georgia, Verdana, sans-serif, Arial, Helvetica; text-decoration: none;" title="Início">Brasil de Fato</a>.</span>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0