junho 28, 2009
Michael Jackson: estranhamente familiar
Esquisito de se ver, um efeminado esbranquiçado. Dizem que era frágil, frágil, vozinha fraca quando falava e que crescia no palco. Grande criador de gestos, passos de dança, letras e músicas. Outro monstro bizarro que não cabia no mundo dos normais demais. Eu compreendi isso, porque também sou monstra. Não gostava da maioria de suas músicas (demasiado pop? sei lá porque), mas admirava sua dança. Ele tinha o direito a ser da cor e do gênero que bem entendesse, desde que não invadisse sonhos alheios ou os limites alheios. Aos meus 10 anos ouvia Ben, e entronizou em mim, Ben...
"(...)
Ben, most people would turn you away
(Turn you away)
I don't listen to a word they say
(A word the say)
They don't see you as I do
I wish they would try to
I'm sure they'd think again
If they had a friend like Ben
(A friend)
Like Ben
(...)".
junho 04, 2009
eu gosto de ...
Eu gosto de rir com vontade de rir. Gosto de ter esperanças, gosto de crianças, de bichos, de nadar, de areia da praia, de vento e maresia, de florestas, de espaço, de coisas muito usadas, das marcas do tempo nas coisas, das marcas do tempo no rosto das pessoas, de salada, de sopa, enfim, de comida quente e de cerveja gelada. Pois, vinho eu amo. Adoro praças cheias de gente, gosto de falar, interrompo, mas sinceramente não gosto quando faço isso.
Gosto do outono, do inverno e da primavera, só gosto do verão em dias de chuva rala e dos seus fins de tarde depois das 18 horas à beira mar. Gosto de Itaúnas, do centro de Vitória, de São Paulo, do centro do Rio de Janeiro, de Barcelona, de Nova Iorque (nem conheço), gosto de muitos pensadores, gosto de muita gente que já morreu. Gosto de abraço, de carinho de quem eu amo, que me passem a mão nos cabelos, de massagem. Gosto de montanhas e de pedras. Gosto de perfumes e de batons de várias cores, de roupas que se ajustem discretamente ao corpo. Sou fissurada em sapatos e bolsas, confesso que leio Vogue decoração (sou uma perua incubada com certeza)
Amo pessoas que gostam e se dedicam ao seu trabalho, detesto exploração de todo tipo e “puxada” de tapetes. Não gosto de quem conte vantagens ou humilhe os outros o tempo todo nem de quem fala muito alto. Para petulantes gostaria de não ter tempo. Não sei se amo a vida o tanto que deveria (para ter gratidão por esta jornada), mas não quero perder esta oportunidade de jeito nenhum...