maio 26, 2009

prato que se come frio é insosso

Aprendi que não se muda pela simples intenção de mudar, é preciso mais que força de vontade, é preciso muita pertinácia;
Não se esquece alguém porque se quer esquecê-lo, o sentimento, seja o nome que se dê quando se está quase vazio, só vai embora quando finalmente chegou ao fim. O esquecimento ainda não é o fim, esquecer é apenas deixar cair... e demora... é como se fosse na gravidade da lua...
É o tempo sobre o tempo, a vida que segue que permitirá enfim transformá-lo num vácuo; não ter nada a ver. Ao estranhá-lo verdadeiramente eu poderia me sentir livre.
E enfim a vingança, eu sei por que já vivi, como prato que se come frio, completamente insosso, não tem nenhuma graça... é apenas lembrança de um tempo desperdiçado.
Eu preciso apagá-lo de mim, que seja névoa-nada... preciso que não haja mais nenhum sinal do vapor barato que não sabe ser amado.

Um comentário:

Lucas Domingues disse...

Muito bom seu blog! Seguireeeeeeeeeei-oo

Bjaoooo

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