Uma vez assisti uma entrevista com Clemente, dos Inocentes, em que Frejat, o entrevistador, perguntou como ele se sentia sendo um dos poucos negros do Rock and Roll. Ele respondeu que no movimento punk original (anos 1980) eram muitos os negros, então se sentia "em casa". Estes aos poucos foram migrando para o hip hop, rap e outros ritmos. Então, um dia ele olhou pros lados e tinha só ele no rock. Clemente contou que teve uma pequena crise de identidade e depois pensou: Gosto de rock, não tem mais crise não.
Dizem que professores, por que não saem da escola, não se tornam adultos de fato.
Me sinto assim: muitas vezes, olho pros lados e não tem mais ninguém da minha faixa etária, com a diferença de que nem sempre é tão divertido (e punk) quanto na cena musical rock and roll....
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