junho 09, 2022

Trecho de livro sobre Gloria Anzaldúa

 "Aspectos que se dan cita en el trabajo de la pensadora chicana Gloria Anzaldúa. La forma en que se articulan estos aspectos, entendidos como ejes de desigualdad, definen un marco de comprensión sobre qué significa vivir en la frontera, de qué forma el habitante de esa zona produce un conocimiento sobre quién es y cómo somos cuando nos situamos ora en un lado ora en el otro de nuestras fronteras, sean estas geopolíticas o bien se trate de construcciones ideológicas, algunas de las cuales refieren también al ámbito de lo imaginario."

"Señalar otro modo de situarnos ante la frontera, ese límite propio y ajeno, que se articula como una forma de morar." 

 "Gloria Anzaldúa: Poscolonialidad y feminismo (...)" Martha Palacio, Laura Llevadot Pascual

março 31, 2022

 "(...) preocupação cansa mais que trabalho pesado." (Em"Era Você (....)" by Márcia Lima)

Solvitur Ambulando “tudo se cura caminhando.”

 "“Solvitur Ambulando: “O que era isso, “tudo se cura caminhando.”

que a desordem da Provérbio Romano  vida podia sempre mais do que a gente?”Guimarães Rosa" (from "MACHAMBA" by Gisele Mirabai)

 Um provérbio da Costa de Marfim diz: “A gente enxerga melhor certas coisas com olhos que choraram.” citado por Sandra Guimarães Papa Capim

janeiro 26, 2022

 "Mas houve vezes em que ela não me escolheu, e nós duas sabemos disso. Houve vezes em que ela estava competindo por uma posição no instituto ou uma promoção, escrevendo livros e viajando para palestras em outras instituições. Em que ela passava o dia no campus, e a noite trancada no escritório ou pulando de um avião para outro. Esquecendo em que fuso horário estava e me acordando no meio da noite para me ligar. Houve vezes em que me perguntei se já não tinha perdido minha mãe e se é assim que tem que ser: seus pais te ensinam a andar e a falar e a esquentar o próprio miojo, e então voltam para as suas vidas, enquanto você tem que se virar para dar um jeito na sua própria vida. Achei que não devia precisar mais dela, e comecei a cuidar de mim mesma." ( "The Dare: O jogo de Taylor e Conor (...)" by Elle Kennedy, Juliana Romeiro)

janeiro 24, 2022

 "Primeiro: seja confiante. Segundo: seja espontânea. Terceiro: a única opinião que importa é a sua." ("O erro (....)" by Elle Kennedy, Juliana Romeiro)

"Eu mal consigo me organizar, imagine lidar com o drama de outra pessoa." ("Tiro Certeiro (...)" by Sarina Bowen, Mariel Westphal)

julho 14, 2021

Ao escrevermos, como evitar que escrevemos sobre aquilo que não sabemos, ou que sabemos mal? Gilles Deleuze

 “(...). Ao escrevermos, como evitar que escrevemos sobre aquilo que não sabemos, ou que sabemos mal? É necessariamente nesse ponto que imaginamos ter algo a dizer. Só escrevemos na extremidade de nosso próprio saber, nessa ponta extrema que separa nosso saber e nossa ignorância e que transforma um no outro. É só deste modo que somos determinados a escrever. Suprir a ignorância é transferir a escrita para depois ou, antes, torná-la impossível. Talvez tenhamos aí, entre a escrita e a ignorância, uma relação ainda mais ameaçadora que a relação entre a escrita e a morte, entre a escrita e o silêncio. Falamos, pois de ciência, mas de uma maneira que infelizmente, sentimos não ser científica.” Gilles Deleuze em “Diferença e repetição”.

julho 07, 2021

... para cuidar das nossas feridas, ao mesmo tempo aprendendo a não ferir os outros de Rebecca Solnit

 "Outras épocas e outras culturas costumavam fazer perguntas diferentes das que fazemos agora: o que de mais significativo você pode fazer com sua vida? Qual é sua contribuição para o mundo ou para sua comunidade? Você vive de acordo com os seus princípios? Qual será seu legado? O que significa sua vida? Talvez a nossa obsessão pela felicidade seja uma maneira de não responder a essas outras perguntas, uma maneira de ignorar a amplitude que as nossas vidas podem ter, o resultado que o nosso trabalho pode trazer, a abrangência que o nosso amor pode alcançar. Há um paradoxo no cerne da questão da felicidade. 

“Algum de vocês já foi ferido pela humanidade?”. 

"Riram comigo; naquele momento, percebemos que todos tínhamos as nossas esquisitices, estávamos todos no mesmo barco, e que é para isso mesmo — para cuidar das nossas feridas, ao mesmo tempo aprendendo a não ferir os outros — que estamos aqui. 

"E também pelo amor, que vem sob inúmeras formas e pode ser dirigido a inúmeras coisas. Há muitas perguntas na vida que vale a pena fazer, mas talvez, se formos sábios, nós possamos entender que nem toda pergunta precisa de resposta."

"A mãe de todas as perguntas: Reflexões sobre os novos feminismos" de Rebecca Solnit, Denise Bottmann tradutora

junho 11, 2021

Depressão em "Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação" de Richard Sennett

"Acima de tudo, sua visão do luto foi determinante na crença de Freud no trabalho. O trabalho manda um chamado de convocação de volta ao mundo, fora da história emocional daquele que trabalha. Quando se atende a esse chamado, o moral é recuperado, na forma de energia pessoal; levanta-se um peso fisiológico e psíquico ao mesmo tempo. Em vez de prometer “bem-estar”, o trabalho promete um novo engajamento. Mas não se trata de um novo engajamento social: os atos cooperativos em si mesmos não têm grande importância no pensamento de Freud. 

"Poderíamos encarar o luto como uma espécie de conserto. Os tipos de conserto explorados no capítulo 7 podem esclarecer melhor essa ideia. Freud não encarava os traumas de uma vida da mesma maneira que um restaurador de porcelana encararia um vaso quebrado."

Sennett, Richard. Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação (p. 324). Record. Edição do Kindle. 

 "O depressivo que quer reatar com a vida cotidiana sabe que não poderá simplesmente fazer recuar o relógio. Esta noção se aplica a qualquer refugiado que tenha sobrevivido bem no exílio — em luto pelo passado, com certeza, mas fugindo ao controle férreo da nostalgia, para usar a expressão de Hannah Arendt, e assim construindo uma nova vida em outro lugar.12 Teologicamente, Adão e Eva sabiam que não poderiam voltar ao Jardim do Éden. O luto, assim, é uma reconfiguração que vem de dentro." (from "Juntos: Os rituais, os prazeres e a política da cooperação" by Richard Sennett)