dezembro 18, 2014

Longe

Quem sou eu: um conjunto de obstinações, compulsões, uma objetividade extremada, para mim o alvo é muito claro, o que almejo é muito claro. Ninguém fez isso por mim, eu mesma fiz. E eu quero mesmo isso (não vou dizer ainda o que). Mas são muitos os obstáculos à frente, que eu mesma coloco, concordo, porém, com a ajuda de alguns sabotadores amigos e inimigos. Há um texto de Charles Bukowski: Toda a minha vida tem sido uma questão de lutar por uma simples hora para fazer o que eu quero fazer. Tem sempre alguma coisa que atrapalha a minha chegada a mim mesmo.”
Sou também uma pessoa que coloca o amor no lugar errado, talvez, eu “não tenha amado” quase ninguém. Nossa! me perdi!.

Quem sou eu? O que venho fazendo? Como é meu modo de agir? Como me movo entre os vivos? Como faço para me tornar o que tenho sido? O que eu quero de verdade?

Escrever é diferente de pensar, pensar tem sido bom. Encarar-me não é tão bom. 
Está uma bagunça comigo, desorganizado mesmo. Escrever coloca ordem nas coisas projetivamente, o que é bom, mas é meio ficção, demasiado projeto, demasiado desejo, preciso ir à carne crua da minha vida. Por isso, apenas pensar tem sido melhor...


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